Saturday, 12 March 2016

Manifestação do dia 13: dia D que pode derrubar a Dilma, o Dólar e o DI

 

A manifestação marcada para o dia 13 pode ser o dia “D”, o estopim para a queda de Dilma Rousseff da presidência da república e para a melhora de humor nos mercados. Certamente muitos traders vão operar na segunda feira baseado no termômetro da pressão popular de domingo. Se perceberem que as manifestações de domingo consolidam a queda de Dilma, veremos queda do dólar, alta da bolsa e queda dos juros na renda fixa (DI). Mas como as manifestações do dia 13 colaborariam para a queda de Dilma Rousseff? Que leitura que o mercado faz? 

A primeira hipótese é que a pressão popular traz um fortalecimento institucional que leva à cassação do mandato de Dilma Rousseff. Em outras palavras, as manifestações dariam mais força e apoio moral para que o juiz Sérgio Moro, o Ministério Público e a Policia Federal continuem seus respectivos trabalhos. O mercado interpreta que cada avanço da Lava Jato aumenta a probabilidade de queda de Dilma. Não por acaso, de acordo com o InfoMoney, a bolsa subiu 4% e a Petrobras 14% com o vazamento da delação de Delcídio Amaral, a qual trazia a tentativa da presidente Dilma Rousseff barrar a operação Lava Jato, de acordo com a revista IstoÉ.

A segunda hipótese é que a manifestação aumenta a probabilidade de impeachment. Um processo de impeachment não é movido apenas por uma prova judicial, mas também pela pressão popular. Já é senso comum dizer que o impeachment é um processo politico. De um lado, deputados têm medo de pedir a saída de Dilma e serem rotulados injustamente de “golpistas” por parte da imprensa, por outro, têm medo de perder eleitores para a próxima eleição. Portanto, o “clamor popular” é a justificativa perfeita para políticos pedirem o impeachment sem assumir muito risco, sem “sujar suas mãos”.

A terceira hipótese é que a manifestação do dia 13 ratifique de uma vez o isolamento político de Dilma Rousseff. Além da forte oposição da sociedade civil (dos mais pobres aos empresários), a manifestação do dia 13 conta com o apoio da OAB, FIESP, Associação comercial de São Paulo e artistas globais. 

Em suma, o mercado entende que a queda da presidente Dilma Rousseff é positiva para o país ao resgatar a governabilidade, melhorando as expectativas dos investidores em relação ao futuro da economia do país. É evidente que a queda de Dilma não mudará o Brasil da noite para o dia, dado que o estrago econômico foi muito grande. Mas poderá representar o início de uma nova fase, resgatando a esperança na melhora da renda, diminuição do desemprego e redução da inflação. Pelos menos é assim que enxergam os mercados e a sociedade civil.

Ironicamente, o dia 13, o número do azar e do próprio PT, poderá trazer sorte para os investidores e esperança para muitos brasileiros. Se as manifestações do dia 13 tiverem força – tudo indica que sim – provavelmente a segunda feira será marcada por queda do dólar, alta da bolsa e retração do DI (juros), refletindo uma melhora das expectativas de médio e longo prazo na economia brasileira.

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Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

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